Como suplemento dietético, tomar 1 (uma) cápsula 2 (duas) vezes ao dia com água durante as refeições. 

Outros Ingredientes: Azeite, glicerina, gelatina, cor caramelo, dióxido de titânio (Whitener Mineral Natural) sem açúcar, sem amido, sem corantes artificiais, nenhum sabor artificial, sem conservantes, sem sódio, sem trigo, sem glúten, sem milho, sem soja, sem produtos lácteos, livre de fermento.

Instruções de Armazenamento: Conservar em lugar fresco e seco. Atenção: Depois de abrir, manter bem fechado no refrigerador ou outro lugar fresco.

Consulte seu médico antes de usar este produto se estiver grávida, amamentando ou tomando algum medicamento; caso tenha idade inferior de 18 anos, ou tenha algum quadro clínico diagnosticado. Interrompa o uso pelo menos duas semanas antes de qualquer procedimento cirúrgico.

A eficácia de Saw Palmetto

O Saw Palmetto ou Serenoa reppens é uma pequena palmeira que cresce irregularmente do Texas até a Carolina do Sul, nos Estados Unidos, possui hastes espinhosas e serreadas que pendem da base de cada folha. Com um ciclo de vida que dura 700 anos, a planta parece quase indestrutível, resistindo à seca, à infestação de insetos e ao fogo. As propriedades medicinais dessa planta advêm de suas frutas preto-azuladas semelhantes a amoras, que geralmente são colhidas entre agosto e setembro. O processo de colheita é, por vezes, perigoso: os ceifeiros podem-se cortar facilmente devido às hastes das folhas que são afiadas como navalha, além de correrem risco de serem mordidos pelas cobras cascavel que constroem seus ninhos à sombra dessa palmeira. O saw palmetto possui uma longa história de uso popular. Os índios norte-americanos utilizavam-no para o tratamento de distúrbios do trato urinário. Os primeiros colonizadores, observando a vitalidade dos animais que consumiam as frutas dessa planta, decidiram utilizá-la, também, como um tônico geral. Durante anos, essa planta foi indicada para o alívio de tosses persistentes e para melhorar a digestão. Hoje, a fama de Saw Palmetto ou Serenoa reppens deve-se principalmente à sua capacidade de aliviar sintomas de uma próstata aumentada - utilização essa comprovada por muitos estudos científicos. Na Itália, na Alemanha, na França e em outros paises, os médicos prescrevem rotineiramente o saw palmetto para o tratamento do aumento benigno (não-canceroso) da próstata, conhecido clinicamente como HPB, que se refere à "hiperplasia" (ou "hipertrofia") prostática benigna. Quando a glândula prostática masculina, que possui o tamanho de uma noz, torna-se aumentada, doença comum que afeta mais de metade dos homens acima dos 50 anos de idade, ela pode pressionar a uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para fora do pênis, passando através da próstata. Os sintomas resultantes incluem micção freqüente (principalmente à noite), fluxo urinário enfraquecido, micção dolorosa e dificuldade de esvaziamento completo da bexiga. Os pesquisadores acreditam que a Serenoa reppens alivia os sintomas da HPB de várias maneiras. O mais importante é que ela parece alterar os níveis de muitos hormônios que causam a multiplicação das células prostáticas. Além disso, a planta pode atuar eliminando a inflamação e reduzindo a inchação do tecido. Estudos descobriram que o saw palmetto produz menos efeitos colaterais (como a impotência) e resultados mais rápidos que a finasterida, o medicamento prescrito para a próstata. Além disso, o saw palmetto demora apenas cerca de 30 dias para se tornar eficaz, ao passo que o medicamento convencional pode levar seis meses. Benefícios adicionais do Saw palmetto, embora haja evidências fortes de que o Saw palmetto alivia os sintomas HPB, são ainda especulativos. Ela tem sido utilizada para o tratamento de certas inflamações da próstata (prostatite). Em laboratório, ela fortalece a capacidade do sistema potencial para as infecções do trato urinário ou da próstata. Como a Serenoa reppens afeta os níveis dos hormônios que promovem o câncer, os cientistas também estão investigando sua possível importância na prevenção do câncer da próstata. 

Dra. Rozângela Curi Pedrosa, Bioquímica Pesquisadora, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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